sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ontem...

Como todos os dias, ao jantar, eu e os meus amores maiores conversamos sobre o dia que está a acabar, sobre o que se passou na escolinha, sobre nós e sobre o dia seguinte (The Day After, que é nome de filme e assim como assim as nossas vidas também têm enredo para tal :o))
Mas ontem a conversa desenrolou-se sobre os testes de avaliação que começam hoje para o Tomás - e para quem conhece esta criança fascinante (tenho duas claro - sou uma Mamã de sorte) sabe que o seu "vício" maior são os desenhos animados - tudo ou quase tudo em prol da animação quer matinal quer a outra hora qualquer... e nessa sequência disse:

Eu: Amanhã o teste é de Língua Portuguesa, o que tu achas? Sentes-te preparado?
Ele: Claro que sim mamã! - respondendo com aquele ar incrédulo pela minha pergunta
Eu: Espero que sim amor, sabes que tens que estudar para manteres as boas notas, não podes assumir que sabes tudo... e blá, blá, blá, blá...
Enquanto eu discursava - a Teresa mantinha-se alheia à conversa visto não ser do seu interesse e até porque os testes dela só terão início para a semana (e falta muito tempo ainda... eheheh)

Ele: Sim mamã, eu sei! - com ar enfadonho e com certeza a pensar... "olha esta agora... mesmo antes de ir para a cama esta conversa..."
Eu: Sabes filho? Eu acho que as tuas notas vão ser reflexo da quantidade de desenhos animados que tu vês e as prendas de Natal serão reflexo das tuas notas ok?
Ele: Oh mãe!!! (o "mamã" agora não tem muito nexo) Isso não... (já com a expressão de perda e prontinho para uma fita).

A Teresa manteve o seu ar inabalável - abrindo aqui um parêntesis (aproveito para mencionar que a Teresa esteve ontem com um pequeno problema na sua barriguinha e como é suposto viu a sua alimentação reduzida a grelhados e muito chá... e quando fomos ao supermercado comprar a sua dieta, esta outra criança fascinante (eheheh) sempre que olhava para o que lhe estava proibido dizia: Mamãaaa??? Quando eu estiver boa podes comprar-me o bolicao "Dókio"? Mamãaaa??? Quando já não me doer a barriga podes comprar-me aqueles chocolates das princesas??? Mamãaaa????.... 25 perguntas mais tarde e às quais fui sempre respondendo: Sim filhota a mamã depois compra... Ora, a estas perguntas não se pode/deve responder desta forma e eu sei isso tão bem... mas ontem aconteceu assim e sei que não vai ser impune!)

Voltando ao início da conversa... Acabado o jantar, e depois da passagem obrigatória pelo wc, aconcheguei-os, desejei os habituais sonhos cor de rosa - aconselhei o famoso "descansem a cabecinha", e acabei também com o "durmam bem meus amores" e fui também descansar no meu cantinho.

Pela manhã e depois de todas as peripécias de uma manhã lá em casa, relembrei o Tomás que tinha de se despachar e que esquecesse os desenho animados porque tinha teste e tínhamos que sair mais cedo de casa...
Vindo do nada... a Teresa pergunta? "Mamãaaa???? Se eu tiver excelente a tudo tu compras-me todas as prendas que eu quero????" Começando a responder: Sim Filh.......... ops...Eh lá!... Eh pá!... esta vem com rasteira (eheheheh).

Reteve tudo o que eu havia conversado com o mano bem como as respostas que lhe dei ontem no supermercado e fez a sua associação com esta lógica fantástica... tenho ou não sorte??? Heim?
Se não há notas melhor do que "excelente"... reflectidas em prendas... claro que só podem ser todas as que ela quer!!!!


Sentindo assim... as "minhas mentes brilhantes" (ehehehehe)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Um caso mais...

Uma música que "encaixa" no momento...

Trovante

Enquanto foi só um bom momento deu
Enquanto foi só um pensamento meu
Deus, deu só num caso forte a mais.

Enquanto se achava graça ao que se escondeu
E a horas eram mais longas do que a verdade
Fez p'ra ser só outro caso mais.

Enquanto for só ternura de Verão
Eu vou,
Enquanto a excitação der para um carinho
Eu dou.
Traz
Uma leveza
Ah, mas concerteza
Eu dou
Um outro melhor bom dia.

Já trocámos nortadas por vento sul
Enquanto demos risadas foi-se o azul
Nem sei qual deles foi azul demais.

Mas não ficará só a sensação de cor
Nem sei o que o coração irá dizer de cor
Se o Inverno for, depois, duro demais.






Sentindo assim...o momento!

Triste...

Porquê tanto pudor? Se...
Apenas é palavra...
Lágrimas, suspiros, sentires e desejos...
Aparecem mesmo assim...
Verdades... poucas... omissões... algumas!
Refazer-me nos silêncios - meus e de outros...
Afinidades perdidas, são também sentidas!

Por ser definitiva...
Referes não gostar dela...
Opção de não a dizeres...
Implica... não ouvi-la somente - o que é...
Bastante diferente, de sentir!
Independentemente de tudo, já provei
Desse teu...
Adeus!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Amigos?...

As conversas são como as cerejas verdade?
Pois são, mas eu continuo a ter tanto para dizer, e por burrice, não o faço - vou magoar? Não me parece! Vou ficar magoada? Com certeza! E porquê? Porque sei que o que vou dizer vai cair em "saco roto" - dilui-se porque o que existe é quase nada! A insensibilidade que tem rasgos de sensível para os amigos e merecedores de atenção, não encaixa no bem querer que não me tem, não que me sinta inferior, pelo contrário, sei o que valho (ao menos isso - o discernimento mantém-se) mas aos seus olhos talvez e apenas um sopro leve no rosto, daqueles que quando vem à lembrança dá para um sorriso!
Amiga? Sou! Amigo? Achava que sim! Mas não começámos assim, logo o que fica é um vazio devastador. Quando da sua boca nunca foram proferidas frases como "estou aqui se precisares"; "conta comigo"; "Sou teu amigo!" - Sinto-me triste! Obviamente que quando sentimos que somos para alguém só uma passagem, apenas mais uma pessoa e que não marcámos de todo a diferença, não por mim, mas pela indiferença com que sou sentida, olhada, merecida... dói, claro que dói.
Por outro lado a tal da idade, traz-nos a sabedoria e essa diz-me: não merece a pena a angústia de não se ter esse amigo, afinal foram só momentos, os dele estáticos, os meus consequentes e evolutivos apenas isso!


Sentindo assim... à falta dessa amizade (onde a lembrança é a "colorida" da própria)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

As Crianças e os Crescidos...

As crianças têm essa capacidade de nos fazer sentir bem, luminosos e ao mesmo tempo confusos.
Para elas é tão natural como interagem, como se entregam assim dessa forma intensa e partilhada em pequenos nadas que fazem toda a diferença e é tão simples, bonito mesmo.
São barulhentas, são!
Por vezes cruéis também...
Mas os porquês são próprios da idade e não da mania de complicar...
As tristezas são temporárias e na maioria das vezes apenas porque o "spider man" ou a "barbie" ficaram sem um membro... e não por estar instalada ao ponto de doer o peito...
Se os "chatos" dos crescidos o permitirem, elas fazem apenas e só o que gostam e da maneira que lhes dá prazer!
Choram, algazarram, brigam, fazem corridas, em que o "vencedor" tem de ser um, logo mais choro, mais brigas mas, e, volvidos 10 segundos... riem, brincam, são os melhores companheiros!
Os crescidos em contrapartida, já não conseguem essa entrega, essa partilha, essa intensidade, sem as 526 perguntas internas que teimam em passar em rodapé sempre que há um sinal de uma pequena luz que nos possa trazer felicidade... Não seremos merecedores é isso? Ah somos, claro que somos, só que não queremos... dá trabalho, faz pensar, e provavelmente vai magoar a nós e aos outros... por isso há quem pense... é melhor estar sossogadito(a) no meu cantinho, no meu silêncio, assim não vivo... mas sobrevivo!

Por isso... aos meus amores maiores (T&T - eheheh) digo, aconselho: pensem, reflictam mas não deixem de correr atrás do que vos possa parecer uma felicidade, seja ela duradoura ou não...vai valer a pena! E nos choros, nos dói-dói, ou nas feridas mais profundas... a Mamã vai estar sempre aqui por e para vós!

Com esse sentimento...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Penso-te...

No "Xuxu", no "Kikas" e no "Coração" também...
No "meu doce", no "amor" e no "adoro-te" - mais escassos porém!

No "insensível do cocó", no partilhar, no mais, no tudo, no nada e no "que estás a pensar?"...

Penso-te...
No pêssego que para ser bom tem de ser careca e na banana da Madeira, no que te encanta o olhar e no encaixe que era assim... único na maneira.

No gosto de ti, no me, no se, no lhe e no nos, no medo, no voar, no brilho, na cor e na luz...
No simples, no intenso e na dança do beijo... no "há coisas fantásticas não és?" E no abraço que tão cedo não o prevejo...

Penso-te...
No meu café, no atraiçoar, no "anda!", no "tá tola" e no "se eu me apaixonar?"...
No sorrir, no chorar, no "como estamos?" e no gargalhar...

Na "coma", na "narsa" e no "anda cá que eu não te engano"...
Nos segredos, nos sentimentos, no conversar... seguramente há mais de um ano!;o)

Penso-te...
Na "luta com os boxers" no aperto e com a mão...
No agarrar, no "és tão cabra", no seduzir e no c*brão!

No "não tenho a tua idade", no "não falo" - logo - "não minto" mas também não há verdade...

Penso-te...
No "uma música para hoje", no "memórias de um beijo" e no "quando, quando, quando"...
No "Moonlight Sonata", no "Namoro II", o "Everything" e no Bolero.

Penso-te no meu e teu sorriso...e na saudade!

Penso-te assim...simples no sentimento da vontade!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Cheiro...

Os cheiros, por si já me suscitam alguma curiosidade e tenho algumas que vou querer satisfazer, por exemplo: Entusiasma-me o olfacto quando à conversa com a minha Mamã oiço falar de África onde fica perfeitamente claro que os cheiros são intensos, diferentes pois, e até afrodisíacos.

E como quando estamos com um ou outro sentido mais apurado...tunga a coisa dá-se!
E há coisas tramadas... um cheiro, sim um cheiro (dos bons) chegou-me ao olfacto e trouxe recordações... boas recordações! Como é que a minha memória olfactiva está tão desenvolvida (repleta de lembranças) e é perspicaz a fulana! Cheirei, voltei a cheirar e aí pedi um pequeno help à visão (e ao pescoço claro) para poder dar campo de visão ao meu cheiro... onde estás? onde? Estás onde que não te encontro? Pois não estás... foi só e apenas um aconchego da minha memória olfactiva, um miminho num dia em que as outras estão mais presentes que nunca!

Sentido a memória - Onde estás que não te encontro?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Um olhar...

Através do olhar senti...
brilho, luz e cor
não sendo simples, era para mim!
Não foi longo e por medo se afastou.

As diferentes intensidades no sentir,
constituem a ruptura é verdade;
contudo - e, por serem sinceras...
vou deixar para pensar nisso mais tarde!

Anda... vamos olhar-nos,
vamos sentir-nos, assim...apenas num olhar!


Sentindo...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Sorriso...

Apenas um sorriso, por vezes, é tudo.
Quando é aquele sorriso que nos conforta, nos mima, nos diz... estou aqui - anda!
E se dar um sorriso é fantástico - o rir com e para e ainda receber de volta com essa vontade e intensidade é o tudo a que me refiro.
Quero esse sorriso!


Assim...um sorriso sentido!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Não se brinca com...

Ah pois é... tantas vezes já utilizei este início de frase - e, para quem tem filhos, sabe tão bem como eu - que damos por nós a dizer: "...estamos à mesa! Não se brinca com a comida! Ai ai!..."
Sabemos desde muito cedo que há coisas com as quais não se "brincam" não é? Mesmo quando não sabemos muito bem com o que não se brinca... quem nunca disse: "não brinques com isso!" - o que à partida nos conduz de imediato a coisa séria - ou não existisse também a famosa "não brinques com coisas sérias!"
Aprofundando a coisa (seja ela séria ou não) de facto o que quero dizer é que há uma coisa muito importante com a qual não se brinca... Com a Saúde não se brinca mesmo!
Já que por tantas falhas, birras, indecisões, medos, inseguranças - às vezes sem dar conta e erradamente - brincamos com emoções, com sentimentos, com valores - vamos ser conscientes (já que segundo alguém me disse - nada se faz inconscientemente)- vamos pensar no que fazemos de menos bom ao nosso corpinho.
Não faz parte do meu objectivo de vida "morrer saudável" contudo há situações que podemos minimizar em grau e número. Se não o fizermos nós - quem fará?
E se a motivação e vontade dos próprios não forem assim às carradas pensem: Não deixemos que a nossa nigligência e/ou irresponsabilidade se torne num acto de egoísmo...
Há uns seres, que nós amamos - mais do que tudo na vida, que não têm, de todo, culpa nem responsabilidades sobre os nossos actos.

Sentindo assim... com e à Saúde!