quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Aquele abraço...



Quantas vezes apetece um abraço assim bom... aquele abraço! Os abraços não têm, claro está, a mesma intensidade para os intervenientes (mínimo 2);o) - senão vejamos:
Se pedimos um abraço estamos mais receptivos, mais vulneráveis...assim meios desprotegidos;
Se nos pedem um abraço, a própria condição de abraçante é de mimo, protecção, carinho... Os que dou aos meus amores são assim... ui é tão bom não é?
Há aqueles abraços instintivos que não pedimos, não nos pedem... apenas surgem e são inesquecíveis;
Há ainda os abraços de circunstância (tipo os apertos de mão) mas esses não contam... a intensidade é quase nada.

Esta conversa surge porque há muito pouca gente que sabe reconhecer o abraço pedido ou que, à partida, entenda a necessidade do abraço... não o sabendo pedir tenho a noção de quando o tenho/quero dar com a tal condição de abraçante.

Hoje digo! Anda...aceita este abraço, assim...simples!

Abraçando...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma noite...

Um jantar partilhei,
numa conversa aprendi
num momento chorei
noutro, apenas sorri.

Difícil foi entender,
o que ali se passava
perguntas por responder
a confusão a quem perguntava...

Um olhar passou a triste
outro transformou-se em pena
Magoou...e tu sentiste
deste-me a tua mão pequena

Acabámos assim no gostar
sabendo não ser preciso mais
- eu estou bem assim e tu?
- eu vou tentar controlar!

A serenidade no olhar voltou
E o melhor abraço recebi
e a outra parte também gostou
Foi assim, mais um momento que vivi...

Viver...

Se nada mais do que momentos somos, eu quero os meus momentos agora... os que passaram não os esqueço, fazem parte de mim, do que sou... mas estão lá atrás, são as minhas memórias, que às vezes me fazem rir, outras chorar.
Quero viver AGORA, quero o PRESENTE, com os medos inerentes, mas recuso-me viver no passado... lá já tive a dose necessária de inseguranças, mentiras, imaturidades, indecisões.
Mas cada momento é diferente, cada pessoa tem a sua maneira de viver e de nos fazer viver e sentir os tais momentos... quanto a mim vou viver os "momentos" que me faltam de forma inteira, com a intensidade, paixão e entrega com que dou e recebo! Não quero apenas "andar por cá" e ouvir da minha boca expressões como "...vou indo... vai-se andado... cá vamos vivendo..." isso é viver? Para mim não é, de todo!

Mas se por vezes é necessário recuar para depois seguir em frente com mais força, outras vezes há em que, por ignorância, burrice ou até mesmo estupidez se (nos) fecham portas...que fazer? Insistir?... é burrice (só seria persistência se a porta tivesse um fresta, um postigo ;o))
E se só os próprios sabem o que querem (mesmo que não seja imediato... chegamos lá... a saber o que queremos) também eles sabem o que não querem...
Eu vou continuar a ser assim, a saber o que não quero (não quero a confusão de sentimentos, não quero olhares de quase pena, não quero as angústias, não quero prender asas...) e a ter cada vez mais certezas do que quero (quero a partilha, a cumplicidade, a amizade, o carinho, a sedução, o desejo, o mimo... aqui no meu cantinho).

Sentindo assim...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Há pessoas assim...

Ah pois... quando se escreve assim do sentimento, vale a pena ler.
Pena é que esteja tão "escondido" e que o valor do que escreve seja "esquecido".

- Pedro... esta é tua!!!

Primeiro foram as mãos que me disseram
que ali havia gente de verdade
depois fugi-te pelo corpo acima
medi-te na boca a intensidade
senti que ali dentro havia um tigre
naquele repouso havia movimento
olhei-te e no sol havia pedras

parámos ambos como se parasse o tempo
parámos ambos como se parasse o tempo

atrevi-me a mergulhar nos teus cabelos
respirando o espanto que me deras
ali havia força havia fogo
havia a memória que aprenderas
senti no corpo todo um arrepio
senti nas veias um fogo esquecido
percebemos num minuto a vida toda
sem nada te dizer ficaste ali comigo
sem nada te dizer ficaste ali comigo

é tão difícil encontrar pessoas assim bonitas
é tão difícil encontrar pessoas assim bonitas

falavas de projectos e futuro
de coisas banais frivolidades
mas quando me sorriste parou tudo
problemas do mundo enormidades
senti que um rio parava e o nevoeiro
vestia nos teus dedos capa e espada
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse no fundo preciso
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse preciso dizer nada

é tão difícil encontrar pessoas assim bonitas
é tão difícil encontrar pessoas assim pessoas


Com o teu sentimento!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Calma precisa-se...

Tenho o(s) pensamento(s) a mil!
São projectos (engavetados à espera de melhores dias); são ideias (à espera de se tornarem projectos); são trabalhos inacabados (uns a acabar... outros simplesmente já não fazem sentido).

Importante agora é a ideia que estou a desenvolver (que se irá tornar em projecto e em trabalho acabado... sei que sim).
O receio que tenho de não estar à altura para elaborá-lo, deixa-me acelerada, com vontade de começar AGORA - e essa é que é essa... ... - vou mesmo começá-lo HOJE!!! Ehehehehe. E é bom este sentimento de vontade, de empenho - claro que também tem a ver por ter um prazo e ter destinatário.
Só o facto de estar a criar (oi? hein? ... olha a vaidade... tu controla-te melher) com um objectivo é fantástico e é isso que me motiva claro.
Agora digo-vos... que os nervos da própria da oferta... ui ui é susto mesmo - mas penso nisso depois!

Mãos à obra...assim cheias de sentimento!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A importância das coisas...

As coisas, os acontecimentos, os sentimentos têm a importância que lhes atribuímos, mas dias há que o discernimento está completamente parvo e anda tudo numa grande confusão...



O que importava ontem, não tem assim aquela importância toda (mas esperem por amanhã...e a ver vamos);

o que retive de uma conversa há uns dias... hoje não faz sentido algum, e a fazer sentido é o oposto (tá bonito isto tá);

o, quase, êxtase sentido num olhar... hoje, na minha lembrança, é opaco... completamente sem brilho, sem essência (olha que animador);

o que parecia apenas uma distância geográfica... é hoje sentido como um afastamento cruel (que coisa estranha);

a lágrima que teima em cair... é, hoje, sem dúvida de tristeza - ontem era de cumplicidade, de envolvimento, de prazer (ele há sentimentos utópicos mesmo);

a gargalhada era sincera e espontânea... o sorriso de hoje é do mais forçado que posso esboçar.

Mais à noite tudo vai ser diferente... acredito nisso!


Assim estão os sentimentos hoje.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Difícil acordar...

Hoje o acordar foi difícil... o sono não foi, de todo, reparador e a cabeça dói!

Para além de tudo o que se faz pela amanhã (azáfama total a lá de casa), hoje havia um motivo forte para que saíssemos mais cedo de casa: ah pois é... a Zoquitas hoje tem um compromisso maior na escolinha... é a ajudante de chefe (o que quer que isso seja...é muito importante) e não devia chegar atrasada... assim para dar o exemplo.

Passeando pelo pequeno almoço, pelo lavar, pelo vestir a pergunta foi sempre a mesma: "Mamã estamos atrasados?" ehehehe! E não estávamos. Assegurei-me que se acalmava com as minhas palavras e a satisfação no seu olhar era inigualável! Por outro lado, o Miquitas, estava no mundo só seu (o da fantasia de um canal de televisão) e pouco o importava o que se passava à sua volta, e a custo lá comeu, lá se lavou, lá se vestiu.

Saímos cedo, chegámos a horas - os sorrisos e um "Bom trabalho Mamã" em coro e em resposta ao "Boa escolinha meus amores", repôs toda a energia necessária para mais este dia...


Até logo amores da mãe...

Há uns meses...

Aqui há alguns meses (ou anos) foram-me dados a conhecer uns textos fascinantes... li-os a gosto! O autor dos tais textos, que de parvo não tem nada - diga-se, e com aquela maneira muito própria de se expressar, de verbalizar e gesticular, suscitou-me curiosidades, interesses e vontades... algumas novas, outras apenas esquecidas.
Obrigada!
No embalo das letras, nos sentimentos (em mim) proponho-me à construção de frases, textos com pensamentos que poderão tornar os minutos que lhes dedico prazerosos, ou pelo menos libertadores.

Sempre com sentimento!