segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um conto... Parte II

... Depois de Sábado e por dias... não muitos, apenas alguns a vida era mais leve, mais bonita, e eu estava feliz...

A 26 estraguei, e não fui compreendida, entendida, perdoada, e para quem tem uma capacidade tão grande de perdoar e entender, a mim não me coube essa atitude... mas fui tentando juntar pedaços, para continuar nessa caminhada que julgava ser feliz... e por mais alguns dias, o desejo, os gostares decorreram, apesar de uma nuvem sempre presente, havia cumplicidade, conversas até de madrugada, vontades seguidas por puro instinto...


4 do mês seguinte, talvez não tenha entendido na altura, mas através de palavras meias camufladas foi o afastamento... não tendo entendido mesmo e até com alguma ingenuidade fui impondo a minha presença pensando que era uma fase, mas não... não era uma fase, semana após semana foi dito ADEUS, de todas as formas e eu não ouvia.

A indiferença sentida, ser eu, ser outra pessoa ali... era igual, desde que não falasse, que não houvessem perguntas, que não confrontasse com porquês... os corpos usados a belo prazer o que não é, de todo, mau... apenas insuficiente!



(a continuar quando a visão não estiver turva pela dor)

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