Sei que...

Não há coincidências...
Nem pessoas certas nos momentos errados...
Há vontades, há desejos insatisfeitos...
Há cobardias e medos instalados!
Há sentires diferentes, há distâncias,
Há a magia, e o tempo que voa...
E dizes: Tenho de ir... perdoa!

Se voltas? Não sei!
São tantas as questões a tratar...
Porquê ficar? Para quê arriscar?
Esta dança pode não ser nossa...
A serenidade chama-te... vai... aproveita!
Se é bom, acolhedor, prazeroso... faz sentido e deve ser vivido!

Por cá...um jogo do sério inacabado... até um outro dia qualquer!




Sentindo-te ir...

Amante...

Se pensarmos... temos muitos amantes nas suas variadíssimas formas... eu tenho! Nos amores é que sou assim... mais selecta!

Um texto que li algures dizia...

"...Amante é aquilo que nos apaixona. É o que toma conta do nosso pensamento antes de adormecermos, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso Amante é o que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante no nosso parceiro, outras vezes, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no desporto, no trabalho, na necessidade de nos transcendermos espiritualmente, numa boa refeição, no estudo, ou no prazer obsessivo do nosso passatempo preferido...
Enfim, Amante é 'alguém' ou 'algo' que nos faz 'namorar' a vida e nos afasta do triste destino de...ir vivendo"

Parece-me bem...

Os Amores... esses... sendo uma questão mais profunda... ficam para outra altura!

Sentindo apenas...

Gosto...

... da praia à hora das gaivotas... gosto pois! Gosto da parte do cabelo, do olhar e do cheiro que transmite, eu sinto-o! Sinto o Azul, desses dois elementos e pensar nisso lembra-me outra letra...
Dei por mim a imaginar
sobre ti, sobre nos
tentei mas já não sei gritar
faltas me tu, falta me a voz
porque é que fugiu o sentimento que sempre existiu...
fechei os olhos, para alimentar e libertar

O sentimento azul, sentimento azul,
azul do céu, azul do dia
azul os teus olhos, azul de ti

lembrando-me... assim... de Ti.

Em extase...

...e deslumbrada são os termos que podem definir como me sinto... é tão bom podermos ser surpreendidos pela positiva (que pela negativa é mais... digamos usual)
São 02:35 e não consegui ir dormir sem registar o que o filme que fui ver há pouco me encantou, ah pois... foi o "Mamma Mia" mesmo, não que não soubesse do que a SôDona (vénia fazfavor) Meryl Streep é capaz mas esteve no seu melhor (cáis Cameron cáis quê). Desde a realização à fotografia (paisagens lindas...local muito bem escolhido (algumas ilhas gregas) e, o argumento sendo mais ou menos banal ganha pelas interpretações por vezes divertidas outras mais do género corta pulso (sem ser necessário nenhuma arma de corte, bastando a folhita de papel... e que doi que se farta) ;o)
Temos a noção de que houve uma cumplicidade enorme com todos os personagens (actores) e de facto há pessoas que nascem lindas e são sempre lindas... traços perfeitos mesmo denotando o passar dos anos acrescidos de uma chame notável... e não estou a falar da Merlyl na na na... é mesmo do Pierce Brosnan que cantou sem ser canastrão.

Um filme muito boa onda e mesmo para quem não gosta dos ABBA, recordar as músicas que todos já ouvimos faz fugir o pésito para a dança.

Sentindo-me BEM!!!!!

18 de Setembro 2008

A expressividade dos teus olhos... é a minha luz!
Encantam-me os teus gestos desde há 7 anos... 7 anos feitos hoje, 7 anos de evolução nossa, 7 anos de amor, paixão e brincadeira...
Encantas-me quando me chamas mãe dessa tua maneira!

És intensa, obstinada, curiosa, carinhosa, despachada, tagarela, espertalhona, simpática, possessiva, maravilhosa, atrevida, vaidosa e até pirosa :o)
És LINDA Teresa... És minha!

Parabéns filha!
Um beijo cheio de mimoca...
Amo-te!

Mamã

Em época de férias...

Tão curtas que foram as gajas (leia-se férias) mas valeu a pena e para a posteridade... aqui fica o registo!

BOAS FÉRIAS... pois!!!

É tão bom vê-los sorrir...

Sei de um Rio...

Só depois de um concerto que foi fantástico (disserem-me :o)) é que ouvi com alma, estas palavras musicais que saiem com uma fluidez sentida... da voz do Camané.








Sei de um rio, sei de um rio
Em que as únicas estrelas nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade
Sei de um rio…
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Sei de um rio, até quando

Letra, Pedro Homem de Mello

Quantos rios já visitados, gostados, apetecidos, e até amados... onde a vontade desses rios...nasce na minha sede e acaba na minha morte!

Fazes-me Falta....

Sendo verdade que o Sol me faz falta :o), este é título de livro que estou a ler, da Inês Pedrosa e que tem sido uma surpresa desde o início. Escrever sobre o que vai na alma não é fácil e quem o sabe fazer tem um dom que admiro...
Uma frase que li numa das suas páginas: "...Como consigo matar a tua morte?..."
Tenho pensado sobre isso! Intriga-me.
Faz-me falta "matar" algumas mortes, não sendo físicas - já morreram, são mortes perdidas... e "eu não sei quem te perdeu"!

Quando não escrevo...

Claro está que quando não escrevo é porque leio, releio e apetece-me mais ler o que outros escrevem...

Fica um poema do David Mourão-Ferreira que ilustra bem porque me apetece mais ler que escrever.




E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

Dúvidas...

Foi impulso,
foi vontade.
Num click passou
mas ficou registado
o acto cobarde...
Porque sim?
Porque não?
Vale a pena?
Não! Agora não!
Talvez um dia
comente
o que li
o que me passou pela mente!

Duques e cartas baixas...ou cenas tristes! (III)

Te: Mamã, os amigos zangam-se?
Eu: Claro que sim, mas se são mesmo amigos, conversam e fazem as pazes!
Te: Às vezes também fico triste e zango-me com os meus amigos, mas depois vamos brincar.
Eu: Vês...são mesmo amigos!
Te: Este brinquedo deram-me no McDonald’s quando ainda eras amiga do xxx... lembras-te?




Categoria: Cenas tristes

Marvão...

Por do sol no Marvão, Março 2008

Vista das Muralhas - Marvão Março 2008

Brrrrr (-3 ºC - mas pareciam -20ºC) Castelo à noite

Marvão Março 2008

Muito bons os dias aqui passados, companhia excelente (Mamã e Mana obrigada às duas) muito bem "comidos", "bebidos" e "descansados" :o)

A Insustentável leveza do ser...

Já deu filme... com excelente actores, mas não tão fascinante como o livro!
Num dia em que "o peso" anda por aí, o peso constante das alma (o que me leva a outro filme, que gostei muito - 21 gramas) deixo uma passagem do Amigo Milan (sábio, muito sábio).

“O drama de uma vida pode sempre ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo sobre os ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não. Lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quis deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quis vingar-se? Não! O seu drama não era de peso, mas de leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.”

Milan Kundera

Ausência...

Na ausência e durante as merecidas férias li...
Li as memórias das putas tristes dele (do Gabriel), leitura fácil, que à partida parece ligeira, ligeira, nas não é, e nelas (nas memórias que são dele) imaginam-se memórias de outros(as). Memórias que poderiam ser escritas por tantos (sem a sua graça, o seu sarcasmo, a sua maneira tocante de transmitir sentimentos, momentos, vivências), pela ausência pertinente de um sentimento maior durante 90 anos...
Poder-se-ia pensar que é triste (e talvez seja) mas é superado pela celebração da vida, mesmo nas desventuras, nos desamores, nos obstáculos... vale a pena... assim, sem lamentos!

Duques e cartas baixas...ou cenas tristes! (II)

"se eu fosse um dia o teu olhar..." a não ser ao espelho, nada de tão doce me faria sorrir tanto... ou seja, prefiro sentir o que os meus olhos vêem... prefiro tocar o que as minhas mãos percorrem... prefiro ser o homem de sorte que um dia à palavra Saudade acrescentou o teu nome :o)

Pois é... de facto, tudo passa por ser uma questão de ver para além de um reflexo... seja num olhar, num sorriso ou num simples espelho :o)

Categoria: Duques :o)